quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tem coisa mais auto-destrutiva que insistir sem fé nenhuma?

Foi um novembro tão curto que eu nem senti.
Andava pelas ruas desconhecidas, achava novas rotas pra chegar sempre no mesmo lugar e mesmo assim seguia fugindo de alguma coisa monstruosa que chegava perto, perto, perto, perto e sumia.
Até que eu me deparei repetindo histórias, usando dos mesmos artifícios pra conversas banais.
Não importava que rua assustadoramente desconhecida eu pegasse, sempre acabava no mesmo lugar e isso começava a cançar. É quase final de ano, é quase Natal e esse não vai ser o menos solitário.
Então eu te digo pra me ver, peço pra me enxergar, eu estou aqui, estou te olhando e procurando uma solução que não seja manjada, eu não sei ir devagar, eu não sei ter tempo, eu quero que as coisas aconteçam agora, porque é quase dezembro e nada do que eu queria aconteceu, só as velhas promessas, porque esse ano, esse ano, esse ano.
Nada aconteceu. Mas nada impede que essa seja uma nova rota pra um lugar totalmente diferente.
O que me assustava era ser uma repetição de um erro. Seu.

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